Fig1.Esqueleto de um tiranossauro em exposição nos Estados Unidos
WASHINGTON — A descoberta, pela primeira vez no hemisfério sul, de um fóssil de tiranossauro, lança uma nova luz sobre a evolução desse dinossauro, que pensava-se que vivesse exclusivamente no hemifério norte, revela um estudo publicado nesta quinta-feira.
Um osso do quadril deste animal, com 30 centímetros, foi descoberto na Dinosaur Cove, em Victoria, sudeste da Austrália, um sítio geológico que remonta pelo menos a 105 milhões de anos.
"O osso, sem dúvida, pertencia a um tiranossauro, já que estes dinossauros carnívoros têm quadris muito específicos e reconhecíveis", disse Roger Benson, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, um dos autores deste estudo publicado na edição desta sexta-feira da revista Science.
"Esta descoberta é muito interessante porque anteriormente só foram encontrados fósseis de tiranossauros no hemisfério norte, o que levou os paleontólogos a pensar que nunca haviam conseguido chegar ao sul", acrescentou.
"Embora tenhamos um único osso, ele prova que há 110 milhões de anos, pequenos tiranossauros como este poderiam ter vivivo em qualquer parte do planeta", disse Benson.
"Esta descoberta demonstra que os tiranossauros chegaram ao hemisfério sul no princípio de sua evolução e que poderiam ser encontrados outros fósseis na África, na América do Sul e na Índia", observou, por sua vez, Paul Barrett, paleontólogo do Museu de História Natural de Londres.
Os ossos fossilizados encontrados na Austrália pertenceram a um tiranossauro de três metros de comprimento e 80 quilos. O animal devia ter cabeça grande e braços curtos, caraterísticas próprias destes dinossauros.
O novo espécime, chamado "NMV P186069", era muito menor que os seus descendentes, os enormes Tiranosaurios Rex, com 12 metros de comprimento e quatro toneladas de peso, que dominaram o ecossistema há 70 milhões de anos até o fim do período Cretáceo, que começou há 145,5 milhões de anos e terminou há 65,5 milhões de anos.
Seu pequeno ancestral australiano viveu 40 milhões de anos antes, em uma época em que o único continente terrestre, conhecido como Pangea, começou a se fragmentar para dar lugar, gradativamente, ao atual mapa-múndi.
Este pequeno tiranossauro vem de um tempo em que América do Sul, África, Antártida e Austrália já tinham se separado dos continentes do norte, mas ainda formavam um bloco entre eles.
"Ainda nos resta saber mais sobre estes primeiros tiranossauros e porque foram extintos, dando lugar apenas aos gigantescos T. Rex"-disse Benson.
Um osso do quadril deste animal, com 30 centímetros, foi descoberto na Dinosaur Cove, em Victoria, sudeste da Austrália, um sítio geológico que remonta pelo menos a 105 milhões de anos.
"O osso, sem dúvida, pertencia a um tiranossauro, já que estes dinossauros carnívoros têm quadris muito específicos e reconhecíveis", disse Roger Benson, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, um dos autores deste estudo publicado na edição desta sexta-feira da revista Science.
"Esta descoberta é muito interessante porque anteriormente só foram encontrados fósseis de tiranossauros no hemisfério norte, o que levou os paleontólogos a pensar que nunca haviam conseguido chegar ao sul", acrescentou.
"Embora tenhamos um único osso, ele prova que há 110 milhões de anos, pequenos tiranossauros como este poderiam ter vivivo em qualquer parte do planeta", disse Benson.
"Esta descoberta demonstra que os tiranossauros chegaram ao hemisfério sul no princípio de sua evolução e que poderiam ser encontrados outros fósseis na África, na América do Sul e na Índia", observou, por sua vez, Paul Barrett, paleontólogo do Museu de História Natural de Londres.
Os ossos fossilizados encontrados na Austrália pertenceram a um tiranossauro de três metros de comprimento e 80 quilos. O animal devia ter cabeça grande e braços curtos, caraterísticas próprias destes dinossauros.
O novo espécime, chamado "NMV P186069", era muito menor que os seus descendentes, os enormes Tiranosaurios Rex, com 12 metros de comprimento e quatro toneladas de peso, que dominaram o ecossistema há 70 milhões de anos até o fim do período Cretáceo, que começou há 145,5 milhões de anos e terminou há 65,5 milhões de anos.
Seu pequeno ancestral australiano viveu 40 milhões de anos antes, em uma época em que o único continente terrestre, conhecido como Pangea, começou a se fragmentar para dar lugar, gradativamente, ao atual mapa-múndi.
Este pequeno tiranossauro vem de um tempo em que América do Sul, África, Antártida e Austrália já tinham se separado dos continentes do norte, mas ainda formavam um bloco entre eles.
"Ainda nos resta saber mais sobre estes primeiros tiranossauros e porque foram extintos, dando lugar apenas aos gigantescos T. Rex"-disse Benson.
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